E por falar em registros, lembrei-me de uma matéria que postei uma vez no antigo blog e, como acho que tem um pouco a ver com o tema da próxima aula, quis relembrar. Vamos lá:
Se os autores do Livro de Mórmon registrassem suas experiências do mesmo modo que vocês registram as suas, como seria hoje o Livro de Mórmon? Teria passagens cheias de suspense e emoção, como os capítulos 45-62 de Alma? Teria um tratado profundamente espiritual, como 2 Néfi 4? Teria algumas poucas frases como o registro de Quêmis, em Ômni 1:9? Ou nem se quer existiria? É claro que vocês não estão escrevendo o Livro de Mórmon. Mas provavelmente, algum dia, alguém lerá o relato de suas experiências: seu diário.
Talvez sua filha, depois da sua morte; seu tetraneto ao pesquisar sua genealogia; um estudioso do evangelho, pesquisando como era a vida dos membros da igreja antes do Milênio; ou um arqueólogo tentando compreender o dia-a-dia de sua cidade no final do século XX. Seja quem for, o que ora encontrar? Encontrará alguma coisa? O diário, porém, não é apenas para as pessoas que virão; é também importante para você, agora. Seu diário pode ser um de seus melhores amigos.
Quando não houver mais ninguém para conversar, conte ao seu diário o que aconteceu. Conte-lhe todas as suas alegrias, esperanças e vitória. Conte também suas frustrações, problemas e fracassos. Escrever e meditar sobre seus problemas ajudarão a solucioná-los. Expressando suas idéias por escrito, seu diário também ajudará você a tomar decisões difíceis, livrar-se da raiva, pensar claramente, quando sua mente estiver confusa, e compreender-se melhor. Ao ler seu diário, poderá lembrar-se de bênçãos que já havia esquecido. Sua fé e testemunho serão fortalecidos ao ler e reler experiências pessoais e sagradas registradas ao longo dos anos.
Mas como escrever um diário que tenha valor tanto para as pessoas que virão quanto para você nos dias de hoje?
Fonte: Liahona, ago 1996 p.30-32
continua amanhã...
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